Vendas de imóveis residenciais novos melhoram no mês de abril

A comercialização de imóveis novos na cidade de São Paulo melhorou pelo segundo mês consecutivo. De acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP, as vendas em abril totalizaram 2.147 unidades, um crescimento de 23,1% em relação a março, quando foram vendidos 1.744 imóveis. Em valores, a movimentação no quarto mês do ano foi de R$ 1,32 bilhão, o que representa uma ampliação de 34,9% em comparação aos R$ 976,5 milhões de março.

Considerando-se que, historicamente, o mercado vende menos no primeiro semestre, as vendas registradas em abril estão dentro da normalidade. Porém, se compararmos os resultados do mês em 2014 com a média dos meses de abril dos últimos cinco anos, 2.601 unidades comercializadas, houve um recuo de 17,4%.

Principais resultados:

– As vendas de abril concentraram-se em imóveis lançados nos últimos meses, o que significa que aproximadamente 86,4% das unidades comercializadas tinham seis meses de lançamento, ou seja, foram ofertadas a partir de novembro de 2013;

– Com 762 unidades escoadas em abril, o segmento de 2 dormitórios representou 35,5% do total vendido no mês. Unidades de 1 dormitório participaram com 1/3 da comercialização do mês.

Lançamentos – De acordo com relatório da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), foram lançadas 2.358 unidades residenciais na cidade de São Paulo, com variação de -7,7% comparado às 2.555 ofertadas em março e de 19,1% em relação à média de 1.980 imóveis lançados somente nos meses de abril dos últimos cinco anos (2009 a 2013).

Praticamente metade dos lançamentos foi de apartamentos de 2 dormitórios (1.142 unidades ou 48,4% do total).

Considerações – Na Região Metropolitana de São Paulo, incluindo a Capital, foram vendidas 10.203 unidades de janeiro a abril. “Ainda é cedo para se traçar alguma tendência, mas o comportamento registrado até agora aponta para um ano de interferência negativa da percepção dos rumos da macroeconomia na decisão da compra. Afinal, os índices de confiança dos consumidores vêm caindo e a inflação persiste em permanecer próxima do teto da meta do governo”, analisa Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP.

Motivos para a queda de desempenho é que não faltam, conforme Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do Sindicato.

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