Nem o recuo no crescimento da economia brasileira no primeiro e segundo trimestres deste ano nem o cenário eleitoral devem fazer o Comitê de Política Monetária (Copom) baixar os juros nesta quarta-feira (3), segundo aposta maciça dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central na semana passada. A crença é de que os juros básicos da economia serão mantidos em 11% ao ano pela terceira reunião seguida do Copom.
A decisão do BC sobre os juros será anunciada após as 18h, ao fim da reunião.
A taxa Selic está no patamar mais elevado desde o final de 2011. Também está acima do que vigorou no início do mandato da presidente Dilma Rousseff, em 2011 – quando estava em 10,75% ao ano.
SISTEMA DE METAS DE INFLAÇÃO
Para 2014, 2015 e 2016, a meta central de inflação do governo é de 4,5%, mas o IPCA, que serve de referência para o sistema brasileiro, pode oscilar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. O governo considera que a meta foi cumprida ou não apenas com base no acumulado em 12 meses até dezembro de cada ano.
O Banco Central usa os juros básicos para controlar o aumento de preços. Com taxas maiores, a instituição busca reduzir o crédito disponível e, assim, o dinheiro em circulação. Dessa forma, é possível diminuir a quantidade de pessoas e empresas dispostas a consumir bens e serviços, e, teoricamente, os preços tendem a cair ou parar de subir. A autoridade monetária argumenta que a alta os juros, de 7,25% para 11% ao ano, entre abril de 2013 e maio deste ano, ainda não teve impacto pleno na economia.
Fonte: G1.com
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